Pre Foro Belém: Da resistência cabana à luta contra o neoliberalismo.

Fospa Colombia
Fospa Colombia noviembre 4, 2016
Updated 2018/06/24 at 9:15 AM

El Comité Local Bélem, tivemos uma reunião no último dia 01/11 e vou te encaminhar algumas coisas:

As demandas são muitas e muito diversas, virão representantes de diversos movimentos sociais da cidade, ribeirinhos, quilombolas e indígenas e achamos muito difícil delimitar uma demanda específica. Decidiu-se por fazer um “tema” local que será Belém: Da resistência cabana à luta contra o neoliberalismo.

“resistência cabana” se refere a um movimento popular revolucionário que ocorreu por volta de 1830 aqui em Belém e tem-se como intuito resgatar esse espírito de luta, por isso a referência.  Mais informações aqui

O site onde o pré encontro está sendo divulgado é esse:

http://www.fundodema.org.br/conteudos/noticias-fundo-dema/39375/inscricoes-abertas-para-o-pre-encontro-do-viii-forum-social-pan-amazonico

Nele tem a programação completa e outras informações.

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Amigas

Amigos

Envio alguns informes da última reunião do Comitê Local de Belém que está organizando o Pré-FSPA que acontecerá no dia 09 próximo:

  • Tema do evento – Belém: da resistência cabana à luta contra o neoliberalismo.
  • Até este momento temos cerca de 60 pessoas inscritas.
  • Estamos mobilizando ativistas de municípios próximos de Belém (Região Metropolitana, Baixo Tocantins e Nordeste Paraense).
  • Confirmada a presença de uma delegação indígena de Santa Luzia.
  • A FASE Amazônia comprometeu-se em custear a alimentação de 100 pessoas. A prioridade será para os/as ativistas de outros municípios.
  • Confirmada a presença de Robinson Yumbo – Presidente do povo COFAN (Equador).
  • Aldalice Otterloo (UNIPOP) está organizando as inscrições (preparação das listas).
  • Lançaremos um material de divulgação pela internet. A FASE Amazônia ficou responsável por isso.
  • As organizações devem levar seus materiais de divulgação para a ornamentação do local. Uma equipe estará no Sindicato dos Bancários no dia 08/11 (terça-feira), às 16 horas. Toda ajuda é bem-vinda. Então, quem puder colaborar se dirija àquele sindicato na data e horário estipulados.
  • Confirmados os seguintes lançamentos:
    • Belo Monte: Depois da Inundação é um novo filme dirigido pelo premiado cineasta Todd Southgate, em co-produção com International Rivers, Amazon Watch e Cultures of Resistance.Narrado pelo ator Marcos Palmeira, o documentário conta a história e as consequências de uma das hidrelétricas mais polêmicas do mundo.  Através de entrevistas com líderes indígenas, ativistas e moradores locais, Belo Monte: Depois da Inundação demonstra como esse megaprojeto, que custou mais de R$30 bilhões – na sua maior parte, financiado com dinheiro público – deixou um legado de violações de direitos humanos e danos socioambientais que desestruturam meios de vida das comunidades locais do rio Xingu.   Ao mesmo tempo, o filme conta a história de lutas dos povos indígenas, movimentos sociais e seus aliados para cobrar justiça e a responsabilização pelos crimes cometidos em Belo Monte, e para evitar a repetição dos mesmos erros na bacia do Tapajós, onde o povo Munduruku e comunidades ribeirinhas têm defendido seus territórios e direitos, resistindo a grandes projetos destrutivos como a UHE São Luiz do Tapajós.
    • Lançamento do livro Ocekadi: Hidrelétricas, Conflitos Socioambientais, e Resistência na Bacia do Tapajós. Coordenação Brent Millikan (IRN) – “Ocekadi” é termo da língua Munduruku que pode ser traduzido como “nosso rio” ou “o rio do nosso lugar”.  O livro, co-editado pela International Rivers e UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) tem o intuito de oferecer subsídios para o aprofundamento do debate público acerca de um conjunto sem precedentes de hidrelétricas planejadas, em construção ou já implementadas na bacia do Tapajós, região de enorme socio e biodiversidade que se estende pelos estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas, conectando dois grandes biomas, o Cerrado e a Amazônia. Em particular, são abordadas questões relativas a conflitos socioambientais e incompatibilidades entre políticas públicas – decorrentes de um modelo centralizado e autoritário de planejamento e implantação de grandes empreendimentos, conduzido pelo setor elétrico do governo federal e por empresas privadas – e movimentos de resistência engendrados por povos indígenas e outros grupos em defesa de seus territórios e modos de vida.    A publicação reúne 25 artigos, elaborados por pesquisadores vinculados a diferentes instituições do Brasil e do exterior, agentes do poder público, de organizações não governamentais e de movimentos sociais, que atuam na bacia do Tapajós ou em outros contextos amazônicos também impactados por barramentos.
  • Precisamos que as pessoas indicadas para compor as mesas se posicionem imediatamente para divulgarmos a programação. Ulisses, Nilma e outros(as): aguardamos suas respostas.
  • Em anexo segue a ficha de inscrição. Por favor, não deixe para se inscrever na última hora. Precisamos organizar a logística e precisamos saber quantas pessoas irão efetivamente participar.

Abraços.

Guilherme.

Faixa

 

 

 

 

 

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